quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Santa Maria

A viagem para Santa Maria foi a mais cansativa de todas. Saímos do Pantanal depois das 5 da tarde e viajamos até Dourados onde dormimos já depois da meia noite. No dia seguinte mais 12 horas a conduzir e voltamos a Panambi onde ficamos a noite. No dia seguinte depois de mais de 6 horas num autocarro eis-nos em Santa Maria.
É uma cidade calma com muitos estudantes mas não existe grandes sítios emblemáticos para visitar. O que não foi mau de todo. Podemos passar estes dias um com o outro, tempo só para nós. Para matarmos saudades, para ficar até tarde na cama, para vermos filmes e desenhos animados e para namorarmos bastante. :)
De qualquer modo eis algumas das poucas fotos que tiramos.

Vista de Santa Maria


Vista de Santa Maria


Santa Maria


Faculdade do Theo


A próxima paragem foi Florianópolis...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pantanal

Mais uma vez, bem cedo fizemo-nos à estrada e depois de mais de 9 horas a conduzir chegamos a Bonito. A viagem como sempre foi complicada com diversos obstáculos na passagem. :p



Já em Bonito instalamo-nos na pousada e quando fomos procurar informação compreendemos que não estávamos tão perto quando imaginávamos. Na verdade estávamos a mais de 350 Km do Pantanal. De qualquer modo naquele dia não havia nada a fazer e ficamos por lá mesmo não havendo grande coisa para visitar.
Em Bonito


No dia seguinte, mais 4 horas de viagem e eis que nos encontramos finalmente no Pantanal. Conhecemos o nosso guia, deixamos o carro na Policia Ambiental e embrenhamo-nos no pântano. Viajamos mais uma hora num camião e num barco até chegarmos ao nosso destino. Aí conhecemos as 4 meninas do Canadá que se tornaram as nossas companheiras de aventura durante aqueles dias.
Marcelo, o nosso guia e as 4 meninas: Jaz, Jessica, Cornie e Kathleen.


A viagem pelo Pantanal foi o mais espectacular da viagem até agora. Foi aquilo por que ansiava e o que mais gostei. Sem hotéis e com muito poucas mordomias podemos verdadeiramente estar em contacto com a Natureza do Brasil.
Cedo compreendemos porque motivo os guias não usamam qualquer calçado e tivemos de aderir à mesma estratégia. Os próprios chinelos de dedo eram um incomodo para quem tem de andar praticamente 24 horas por dia com os pés dentro de água, água muito quente...
Só tínhamos de evitar os ninhos de formigas-fogo. Ainda fui picado por 2 ou 3 e não é confortável!!







O nosso acampamento era dos poucos locais minimamente secos no primeiro dia que chegamos. Contudo a água foi ganhando terreno sem chover uma única gota e no último dia já não conseguíamos nem fazer as nossas refeições sem ter o pezinho molhado. Devo dizer que dormir numa rede também não é assim tão confortável como parece. :p






O nosso acampamento ao longo dos dias.

Aqui tivemos também oportunidade de ver um sem fim de animais. Pude deliciar-me quase a cada passo. Tenho fotos de centenas de pássaros que nem sei o nome, como tal só vou por aqui aqueles que conheço. Logo no acampamento conhecemos a Brittney, uma pequena Javali orfã que os guias salvaram.
Porquinha Brittney


Esta simpática porca selvagem encontramos ainda do caminho para o Pantanal no meio do nada e ela não se deixou intimidar mesmo quando nos aproximamos.


Arara. Aquela que roubava o pão do pequeno almoço. :p


Tuiuiú. São o símbolo do Pantanal, estas gigantescas aves com 1.60m de altura e mais de 2 de envergadura conseguem impressionar qualquer um. São as maiores aves voadoras do Brasil.


Bugio. Estes macaquinhos nascem com uma cor bege, depois ficam com uma coloração alaranjada e quando mais velhos o pêlo fica preto.


Caturritas. Já tinha visto estas pequenas e barulhentas aves em Porto Alegre mas não tinha conseguido foto.



Cervo do Pântano. Não vi os adultos e as suas fantásticos chifres, apenas fêmeas e os pequenos. Estes veados têm membranas inter-digitais a ligar os cascos para melhor se deslocarem nos pântanos.

O famoso Tucano.


Falcão da Savana


Jacaré. Nós chegamos mesmo a nadar no rio com jacarés. É uma experiência que não tenho a certeza se quero repetir. :p

E é verdade, foi no Pantanal que terminou a minha saga pelas Capivars. Se não as tivesse visto ali não teria mais oportunidade com certeza. Mas consegui, foi meio como um pequenino sonho realizado. Vi Capivaras adultas e pequenas, capivaras a nadar, capivaras a dormir, capivaras em terra...
Enfim, fiquei satisfeito! :)




A próxima paragem foi Santa Maria!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Foz do Iguaçú

Partimos bem cedo e fizemo-nos à estrada. Devo dizer que conduzir no Brasil não é tarefa fácil só com uma faixa de estrada e com camiões sempre a atrasar pelo cominho. Saímos do Rio Grande do Sul percorremos o estado de Santa Catarina e entremos no do Paraná. Após 9 horas de viagem lá chegamos ao destino.
A Cidade de Foz do Iguaçú é como muitas outras e apesar de termos dado umas voltas, além da gastronomia não havia muito para ver.
Cidade Foz do Iguaçú


Ficamos num hotel bem porreiro e barato que recomendo. Só foi engraçado quando o recepcionista nos olhou e disse meio inseguro. "hmmm... A vossa reserva é de cama de casal." Ao que nós respondemos sorrindo: "Ah, não faz mal, não tem problema :)."

Aproveitamos também para da uma olhada no país vizinho, o Paraguai. Um país pobre que vive principalmente do comércio, não deu para ver muita coisa mas foi interessante dar uma vista de olhos tirando o facto de a cada passo nos tentarem impingir algo.
Paraguai


Paraguai


No mesmo dia fomos também até à reserva natural do famoso Parque Nacional do Iguaçú. Aí sim, devo dizer-vos que é uma vista que jamais esquecerei. Naquelas que são umas das maiores cataratas do mundo com 6 milhões de litros de água a passar por SEGUNDO. Fiquei boquiaberto com a beleza do local mas passemos às fotos.


















Com tanta água e com um clima tão tropical era impossível mantermo-nos secos. Na verdade saímos de lá literalmente como se tivéssemos mergulhado nas cataratas. Claro que também deu para ver muita da fauna.
Carcará. É uma ave semelhante a um falcão e com o mesmo tamanho mas na verdade assemelha-se mais a um abutre pois alimenta-se de animais mortos.


As kengas iriam adorar esta aranha, maior do que a encontrei em Panambi. Tinha um palmo de tamanho.
Também vimos lagartos:
Uns pequenos, como este, que devia medir uns 20 cms.


Outros bem grandes como este que tinha mais de um metro.

As borboletas eram outra das maravilhas do local:









A verdade, é que mais uma vez, não encontrei Capivaras. Contudo, fiquei deliciado por encontrar estes simpáticos Coatis que estavam já habituados ao contacto com pessoas e se aproximavam tentando seduzir os turistas em busca de uma guloseima.




Estes bebés Coati foram os meus preferidos, teria ficado ali horas a brincar com eles se o Theo tivesse deixado.
O resto foi relaxar. :)



A próxima paragem foi o Pantanal...