Depois de ter vibrado com os livros fiquei francamente desiludido com a versão cinematográfica sueca. Depois, quando ouvi dizer que David Fincher iria dirigir a versão de Hollywood a minha curiosidade e as minhas expectativas elevaram-se vertiginosamente.
Resultado?
Não é um filme mau... mas também não captou a essência do livro e não alcançou de todo as minhas expectativas. A única coisa que me agradou verdadeiramente foi Rooney Mara na sua interpretação da personagem Lisbeth Salander. Contudo, a única coisa que gostei nas versões suecas foi precisamente a interpretação que Noomi Rapance fez de Lisbeth Salander.
Além disso achei que as cenas de violência foram muito pouco chocantes quando comparadas com as do filme sueco e do livro. Claro que compreendo que Hollywood tem de ter uma postura "soft" mas aquelas cenas são de extrema importância para o desenvolvimento da Lisbeth... Devo dizer que houve uma dessas cenas que até pareceu que ela participou de livre vontade...
E depois francamente não entendi o porque de terem negligenciado tanto a Erika Berger, eu penso que durante o filme todo, o nome dela nem foi mencionado e ela é provavelmente a 3ª personagem mais importante....
12 comentários:
Estou com grande curiosidade...
Rooney Mara foi nomeada para o Óscar, mas não terá grandes hipóteses perante Meryl Streep.
Acho que nem quero ver esse filme, eu por acaso gostei da versão sueca, queria agora era ler os livros, e assim se calhar vou passar a achar o filme ruim também :P Bjo grande morzito. Amo-teeeeeeeeeee
Bem, nem sabes a minha falta no cinema. Houve ja alguns filmes que nem vejo em cartaz e que estavam ainda aí no início do mês passado. este é apenas um dos que ainda nao vi.
Mas do que me escreveste sobre o filme "O Padre", nao podemos esquecer o período e o local do filme (irlandeses ultracatolicos e ultraprotestantes) e nao é a igreja que está ali retratada, mas o conflito interior do padre, onde nao existe uma decisão objectiva dele, antes um estado de querer a devoçao e o amor mesmo em contramão, como quem não casa por gostar tanto de duas pessoas da mesma forma. É aqui que lhe reside a luta e é aqui que Antonia Bird filma inteligente cada cena. Ele nao quer optar entre amar alguém e a sua vocação: quer ambas as coisas, e é isso que dá ao filme um tom especial nas entrelinhas, com as brilhantes interrogações dele em diálogos inteligentes onde quer visceralmente amar e servir a Igreja sem por isso deixar de sentir que talvez pudesse amar alguém.
O problema dele nao é com a Igreja nem sequer com a sua fé, é com as interrogações que se coloca a si mesmo e partilha com o Pe. Mathew. Eu já nao via o filme desde que saiu em cartaz, imagina,e é toda esta densidade humana que me importa "explorar", porque relembramos sempre os pormenores. Se puderes, revê.
Mas se tivessemos de falar dos amores proibidos, ah, Psi, a coisa começa em todo o lado menos na Igreja. A coisa começa nas pessoas, na sociedade, em cada pessoa que se cruza contigo na rua, branca, ateia, budista, catolica, preta, amarela, cigana, em cada celula que forma a sociedade e tolhe os movimentos da entrega, porque nao ha sexo no amor, mas as pessoas estao "formatadas" assim, e esquecem que o diferente dos outros nelas, é o diferente delas nos outros. Mas a coisa começa em cada ser anonimo na rua e nao nos bodes expiatorios que queremos usar muito embora depois também pesem na consideraçao final; o que quero dizer é que nao começa por aí; nem tao pouco mais ou menos, porque a hostilização, preconceito ou o que seja, nao vem da crença religiosa mas sim da pessoa individualmente considerada.
Um abraço grande para ti.. e para o Telmo :)
Por enquanto não sinto curiosidade, até porque não li nenhum dos livros. Mas quando começar, começo pelo livro.
bjinho
Gostei do filme! Mais do que da versão sueca, que também vi e da qual também gostei. Não concordo que as cenas de violência sejam "soft", nem que pareça que ela concordou com elas de livre vontade... Mas também gostei desta Lisbeth Salander, não é em vão que foi nomeada para o Oscar.
Mesmo assim, concordo que o livro é bastante superior! :)
Beijocas!
Eu não disse que eram soft so que não tinham a mesma violência que tinham no livro e no filme sueco. A na parte que ela fez de livre vontade refiro-me à parte em que o tutor a mandou desapertar o fecho das calças e ela foi lá com a mão...
Eu apesar de ter gostado deste filme também fiquei muito desiludido... E eu que sou um fervoroso fã de David Fincher, cineasta que já nos deu filmes como "Seven", "Clube de Combate", "O Estranho Caso de Benjamin Button" e "A Rede Social".
Na parte da violência fiquei com a sensação ao contrário. Que este era mais intenso que o sueco. Mas também já o vi há algum tempo.
A Rooney Mara é do melhor senão o melhor do filme.
São abordagens diferentes à emsma história, mesmo na personagemd ela como dizes.
O Sueco conta o mesmo em metade do tempo, dá-me essa sensação. Mas gostei de ambos os filmes (não li os livros).
Estou a meio do último livro da trilogia. Apesar de ter gostado do filme, soube-me a pouco, aliás acho que quem não leu o livro fica ali com umas quantas pontas soltas. Abraço!
Concordo contigo que a Rooney Mara está muito bem. Mas como não tenho termo de comparação nem com livro nem com o filme sueco, gostei muito do filme.
Espero ler o segundo livro antes de sair o filme americano.
Pois, a Igreja não tem culpa nenhuma de haver padres gays, pois há gays em todo o lado, mas se fossem coerentes com a doutrina emanada pelo Bentinho e Cª deixavam de ser padres.
E os padres pedófilos? Padres, bispos e Companhia? Algum já foi excomungado pela SANTA MADRE IGREJA?
Corja de hipócritas; depois vem o Bentinho com aquele ar de quem é santinho, a pedir desculpa aos então jovens...
Devia ter vergonha, ele e muita gente que o segue!
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