Estou oficialmente de férias, agora é fazer os últimos preparativos para ir ter com o Theo. :)
Entretanto, quando estava a estudar para a última frequência deparei-me com um texto interessante sobre o construcionismo social. Curioso como de uma forma extremamente simples se pode resumir e explicar como se formaram definições, símbolos, representações, preconceitos, mitologias, moralismos e leis em qualquer cultura humana.
Imagine 2 sobreviventes de um desastre ecológico, que têm de se unir para formar uma nova sociedade. Imagine que são uma mulher e um homem de origens culturais muito diferentes. Mesmo que não partilhem a mesma linguagem, religião, ou pressuposições acerca de como o trabalho deve ser dividido, ou que papel terá o descanso, a partilha e a religiosidade na sociedade, para uma cultura se criar, os 2 terão de coordenar as suas actividades. À medida que o fazem, alguns hábitos e distinções irão ser criados: certas substâncias serão tratadas como comida, certos locais serão considerados ou tratados como abrigo, cada um começará a desenvolver determinadas actividades rotineiras e o mais certo será desenvolverem uma linguagem comum.
Entretanto, quando estava a estudar para a última frequência deparei-me com um texto interessante sobre o construcionismo social. Curioso como de uma forma extremamente simples se pode resumir e explicar como se formaram definições, símbolos, representações, preconceitos, mitologias, moralismos e leis em qualquer cultura humana.
Imagine 2 sobreviventes de um desastre ecológico, que têm de se unir para formar uma nova sociedade. Imagine que são uma mulher e um homem de origens culturais muito diferentes. Mesmo que não partilhem a mesma linguagem, religião, ou pressuposições acerca de como o trabalho deve ser dividido, ou que papel terá o descanso, a partilha e a religiosidade na sociedade, para uma cultura se criar, os 2 terão de coordenar as suas actividades. À medida que o fazem, alguns hábitos e distinções irão ser criados: certas substâncias serão tratadas como comida, certos locais serão considerados ou tratados como abrigo, cada um começará a desenvolver determinadas actividades rotineiras e o mais certo será desenvolverem uma linguagem comum.
Entre os membros fundadores desta cultura, os hábitos serão flexíveis, quase metafóricos, porque eles serão capazes de se lembrar “Foi assim que decidimos isto.” ou “Resulta melhor se eu assumir este papel.” Continuarão a manter a consciência de que outras possibilidades existem. Para as crianças da geração seguinte, o “Foi assim que decidimos isto” torna-se num “Era assim que os mais velhos faziam”; para a terceira geração, transformar-se-á num “É assim que se faz.”; e, na quarta geração, transformar-se-á em “É assim que o mundo é; é assim a realidade.”
Adaptado de Freedman & Combs (1996)
Adaptado de Freedman & Combs (1996)
10 comentários:
Antes de mais, fico feliz por ti por estares quase de novo junto do Theo :) Quanto ao texto, acho-o de uma enorme curiosidade antropologica e social. Fez-me lembrar EDgar Allan Poe: "É tudo o que vemos ou que parecemos um mero sonho dentro de um sonho"?
Hugs :)
Essas saudades não matam mas são lixadas não é?
Vais por Lisboa, calculo. Manda os nossos cumprimentos ao Theo.
Por cá o fim-de-semana também é de reunião... ;-)
Essa é a época que fico mais feliz, sem dúvidas, pq sei que falta pouco para o Psi chegar mas ao mesmo tempo quero que os dias passem devagar para que ele não tenha de voltar logo para Portugal, se tudo der certo esta eh última separação longa, depois vou para aí viver mais alguns meses e depois já podemos vir de mudança :P Sobre o texto pretendo construir essa nova sociedade contigo, que possamos ter os hábitos flexíveis tomando as decisões em conjunto :D Tá quaseeeeeeeeeeeeeeeeeee
opah, eu ia comentar mas depois li o comentario do Theo e agora so me ocorre dizer: ultra-fofinho
O texto é muito curioso e certamente diz alguma coisa sobre o início da civilização e no modo que foi sendo adaptada a novas épocas, onde o que mais custa mudar são as mentalidades! Felizmente que a tradição já não é o que era, quando não ainda os homens andavam de moca nas cavernas... ;)
Boas férias, boa viagem e acima de tudo diverte-te! Ou, melhor dizendo, matem as saudades e divirtam-se! :D
O texto que falas não é mais do que a personificação daquele filme velhinho, chamado «A Lagoa Azul», quando os putos ficam na ilha com a mãe.
Boa viagem e tudo a correr bem!
Lobinho: Essa frase do Edgar Poe foge mais para a área da filosofia da qual “só sei que nada sei”.
Um coelho: Eheheh não preciso mandar ele lê os vossos cumprimentos por aqui ;)
Aproveitem muito também, sim vou por Lisboa desta vez. Mas costumamos ir e vir directamente para o Porto.
Theomentos: Sim está mesmo quase ehhehe. Tenho a dizer que há certas coisas que eu vou ser meio inflexível como já sabes. Tu não gostas de gatos e eu recuso-me a habitar uma casa sem um felino ahahahh.
Speedy: O meu Theo é um rapaz muito prendado que pensas?? Ehehehhe
Teté: Isto explica muito o motivo de ser difícil de alterar as mentalidades. Grande parte das pessoas pensa que “o mundo é assim” o que nem sempre é verdade. Apenas existiu alguém que anteriormente decidiu dessa forma. Isso não dá validade para manter tradições quando elas são erradas.
Blog Liker: Eheheh conheço bem, já vi N vezes porque é o filme preferido da minha mãe e ela de quando em vez põe-se a ver. Mas tens muita razão no que dizes.
Cumprimentos e obrigado a todos, mas tenham calma eu só vou 3ª, até lá ainda me aturam.
Mais importante que o interessante texto, que dá pano para mangas, é a tua viagem, a segunda ao Brasil ao encontro do Theo.
A vida é assim, uns vão, outros partem, mas ainda nos havemos de juntar os quatro, por aqui um dia.
Um abraço ao Theo, de quem muito gostei.
E outro para ti, claro.
Espero sinceramente que sim Pinguim :)
Eu e o Theo gostávamos muito.
Um Abraço.
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